NADA AO MAR
Quando se vê o mar pela primeira vez,
é difícil não querer se atirar no seu leito
e nadar rumo à imensidão.
Diante do oceano com outro olhar,
a prudência ecoa mais que a vontade...
Por hora, só pés molhados e contemplação.
Encarar a água é se permitir ser perturbado pela areia;
não há calmaria no sal de ondas matreiras...
e, num suspiro, nos vemos submersos neste "vêm e vão".
É irresistível pensar que no azul podemos voar...
Em valsa eterna na sinfonia do infinito,
pomos a alma a dançar no ritmo do coração.
sábado, 10 de maio de 2025