Até que ponto o destino nos sorri?
    Até qual estrada a razão dirige a emoção?
    Quando se está num beco sem saída
    O presente parece não ser nosso

    Você tem tudo que eu preciso
    E tudo que eu não posso ter
    Ter que te sentir
    Para me sentir vivo
    É árduo quando só posso te encontrar
    Nas memórias dos meus desejos.

    Quando uma estrela sai do firmamento
    E cai num mar proibido...
    Você tenta nadar e voar ao mesmo tempo
    Dever guardar este presente no coração
    Ou tentar devolvê-la ao céu?

    Eu não sou anjo para alcançar o infinito
    Nem tão pouco de aço para suportar espinhos
    Eu só queria não ter entrado neste túnel
    Muito menos ter encontrado esta estrela nesse momento
    É apenas o destino fazendo sua trilha
    E os sentimentos perdidos nessa encruzilhada.

            Maximiniano J. M. da Silva - quinta, 14 de Outubro de 2010