Elas observam o mundo sem sair do lugar;
    Estão, possivelmente,  fazendo da vida um "mar de rosas"
    Sou grato a elas, por respirar.

    Elas servem de abrigo para os seres do céu.
    Fazem-se morada de sombra para os habitantes da terra;
    Donas de suas propriedades, gentilmente não cobram aluguel.

    Elas tem a esperança em suas veias esverdeadas.
    Raízes fixas no chão, importância que incisa as nuvens;
    Em tempos de primavera, até elas mostram-se apaixonadas.

    Antes dos animais, elas já se faziam presente.
    Suas clorofilas dominavam o mundo num equilíbrio preservado.
    Hoje, suas fotossínteses provam que elas são essenciais para a gente.

    Árvores tímidas, que não chamam atenção.
    Ten até no nome, o indispensável ar...
    Que seria de nós, sem vocês para garantirem nossa respiração?

            Maximiniano J. M. da Silva - quinta, 09 de Julho de 2009