Se você soubesse o que se passa em minha mente,
    não nos chamaria de amigos;
    Pensamento malicioso que ocorre quando nós nos encontramos.

Muitas vezes, nem é preciso tanto...
apenas, um mínimo som de sua voz,
que em tal momento já torna-se o máximo para mim.

    Seu jeito ingênuo,
    Mediante ao ser predatório
    em estado de observação do seu corpo
    E de extremos ataques certeiros e fatais;

sinto-me sujo.
    Semblante calmo, da alma nervosa,
    Com constante respiração ofegante;
    Desejo louco.
    Quão bela, arrumada e perfumada és, aos olhos dos autênticos,
    Pois, te vejo em uniforme natural, e alucinante;
    Corpo despido, quente.
    Como te quero.

    Garota, fuja enquanto é tempo;
    Não me deixe fazer o que tanto temo...
    Inúmeras vezes resisti, mas, ainda pretendo.
    És minha vítima; sou refém do pecado;
    Pensamento sem pudor, inescrupulado.

    É difícil, te chamar de amiga...
   Pelo menos enquanto em mim houver "nonas intenções".
    Certamente seria fácil controlar tais desejos...
   Se fossem do coração...
    mas, não respondo pelos prazeres
    Que me trazem, essas emoções.

            Maximiniano J. M. da Silva - Quarta, 29 de Novembro de 2006